segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

A vaquinha Isadora ( Fábia Lima )


A vaquinha Isadora
de vestido amarelo
vive lendo história
que fala de castelo.

Brinco na orelha,
cabelo penteado,
ela se espelha
para arrumar um namorado.

( Fábia Lima )

A pipa ( Fábia Lima )

Verde, azul , vermelha,
amarela, rosa, e tantas mais
são as pipas voadoras
feitas pelo papai.

Só não posso soltar no meio da rua
porque é perigoso,
ela vai na lua,
é muito gostoso!

( Fábia Lima )

Sol e chuva ( Fábia Lima )

Estão vendo aquela nuvem
no fundo do quintal?
Ela esconde o sol
debaixo do avental.

Estão vendo a videira
com seu belo cacho de uva?
ela esconde a semana inteira
por causa da chuva.

( Fábia Lima )

Verso do livro ( Fábia Lima )

O livro é nosso amigo
precisamos dele cuidar,
ele é um esconderijo,
vamos procurar?

(Fábia Lima)

A Importância da Higiene como Melhoria na Qualidade de Vida das Crianças

As mudanças dos hábitos de higiene durante todo o processo evolutivo da humanidade são um dos fatores mais significativos para que o homem de hoje tenha uma maior longevidade. Com essas mudanças, ele adquiriu aprendizagem com relação aos padrões nutritivos de sua alimentação e a cuidar melhor da higiene de seu próprio corpo. Por isso, várias doenças causadas pela ingestão de alimentos contaminados e a falta de higiene pessoal diminuíram sensivelmente, levando-o a melhorar a sua qualidade de vida.

A influência que as condições de saneamento básico tem sobre a saúde da população é notória. Em relação às crianças, essas condições estão diretamente ligadas aos índices de mortalidade e morbidade infantil. E como a questão de saneamento está associada à renda da população, o Brasil é um dos campeões mundiais de parasitoses e verminoses, e as maiores vítimas são as crianças.

A higiene dos filhos é uma tarefa dos pais, e só aos 6 anos é que a criança está madura para cuidar de sua própria higiene pessoal, e os pais não devem passar a responsabilidade antes que elas estejam preparadas. Para que a criança seja bem educada em higienização e desenvolva bons hábitos é necessário que ela receba informações e exemplos.

Higiene e o Recém-Nascido

Os cuidados com o recém-nascido começam no próprio útero materno. Segundo a pediatra Francisca Fernandes de Freitas, a mãe é o primeiro ambiente para o desenvolvimento do filho, pois todos os problemas maternos (doenças infecciosas, metabólicas, nutricionais, traumáticas) podem determinar agravos ao bebê. A mãe deve ter uma alimentação balanceada, não fazer uso de bebidas alcoólicas, cigarros e outras drogas.

Ela ressalta que o leite materno é o mais prático e natural alimento para o recém-nascido, pois contém todos os nutrientes necessários a defesa contra várias infecções. Além de ser a fonte mais importante de energia e proteína, o leite materno ajuda as crianças a se protegerem de doenças e terem um desenvolvimento melhor, tanto no aspecto físico como emocional.

Já o uso das mamadeiras nos primeiros dias de vida, é totalmente desaconselhável pela maioria dos pediatras, a não ser em casos excepcionais, quando a mãe não pode amamentar. De acordo com alguns especialistas a utilização da mamadeira pode até causar doenças, se não estiver devidamente limpa, além de prejudicar o desenvolvimento afetivo do bebê.

Cordão Umbilical - um elo

Uma das maiores preocupações após o nascimento do bebê é com a cicatrização do umbigo. Segundo dados estatísticos, há ainda um alto índice de mortalidade infantil ligados os chamados "mal-dos-sete-dias" , uma
infecção causada por bactérias que penetram pelo cordão umbilical ainda não cicatrizado, provocando tétano. Por isso, o umbigo só deve ser cortado quando deixa de pulsar e não imediatamente após o parto. O coto deve ser imediatamente desinfectado somente com álcool absoluto, envolvido com gaze. Ao dar o primeiro banho deve-se evitar que a água molhe o cordão umbilical.

A necessidade de um programa de Imunização

Nos primeiros dias de vida, o bebê tem alguma
imunidade contra doenças, pelos anticorpos que recebeu da mãe e também durante a amamentação no seio. Mas, a partir de um ano de idade, essa defesa vai ficando cada vez mais fraca. A partir do primeiro mês, o recém-nascido já deve receber a primeira dose de vacina que é a BCG, para protegê-lo contra a tuberculose. As vacinas impedem doenças comuns e graves como a tuberculose, paralisia infantil, difteria, coqueluche, tétano e sarampo.

Saúde Bucal - a garantia de um belo sorriso

A higiene da boca do recém-nascido deve começar logo que surge o primeiro dente. Mesmo que a água utilizada seja fluoretada, alguns pediatras recomendam flúor em gotas. A primeira dentição só vai se completar por volta dos dois anos e a partir daí, a escovação noturna principalmente, deve ser um hábito. Ela é fundamental porque à noite não produzimos saliva e os dentes ficam desprotegidos, sendo atacados pelo ácido e bactérias.

Recomendações básicas para a higiene infantil

- Lave muito bem as mamadeiras, tanto o bico e seu protetor. Passe detergente biodegradável por dentro e por fora. Use uma escova própria para limpá-las, dando bastante atenção às bordas e cantos.

- A cada troca de fraldas, faça a limpeza com algodão embebido em água morna. Pelo menos uma vez por semana ferva as fraldas e sempre que possível, deixe que elas sequem ao sol, que também ajuda a eliminar as bactérias.

- Deve-se evitar o uso prolongado de calças plásticas e enxutas.

- Para evitar o surgimento de assaduras, não use sabão em pó ou amaciante nas fraldas.

- Usar água filtrada ou fervida.

- Mantenha os utensílios domésticos bem limpos.

- Lavar bem os alimentos e frutas cruas.

- Lavar as mãos antes das refeições e após usar o banheiro.

- Manter as crianças bem calçadas, a não ser que estejam em lugares limpos.

- Evitar que as crianças brinquem a beira de córregos e águas contaminadas.

- Manter as unhas cortadas e limpas.

- Como repassar os hábitos da higiene.

Assim como pular corda, brincar de esconde-esconde e ciranda são brincadeiras que normalmente são estimuladas pelos adultos. O mesmo acontece com os princípios básicos de higiene. A conduta do adulto também é imitada pela criança. Normalmente ela crescerá saudável, quando puder imitar os seus pais e os educadores que de alguma forma ajudam estabelecer estes valores para essa criança. Uma conduta que é natural do ser humano, que compreende de respeito, amor, paciência, carinho, etc.

Dessa forma cabe aos pais passar para os seus filhos estes hábitos e, conseqüentemente, procurar escolas ou centros educacionais que mantenha também estes mesmos esforços, pois o desenvolvimento de uma criança passa com certeza também pela escola que é responsável pela continuidade de sua educação, na qual está inserido o desenvolvimento intelectual, social e emocional. Pontos fundamentais para que se estabeleça a continuidade desses princípios básicos de higiene para uma vida mais saudável.


A criança hiperativa

Neste artigo:
- Introdução
- Como ocorre o distúrbio de déficit de atenção / hiperatividade?
- Quais são os sintomas?
- Como é diagnosticado?
- Tratamento
- Apoio aos pais e professores

"O distúrbio do déficit de atenção / hiperatividade é o distúrbio de saúde mental mais comum nas crianças. Seus principais sintomas são a dificuldade em prender a atenção, a hiperatividade e a impulsividade. Seu tratamento pode envolver diversas modalidades, mas é sempre importante que os pais e professores também recebam apóio para lidar com suas crianças".
Introdução
O distúrbio de déficit de atenção / hiperatividade (DDAH) é o problema de saúde mental mais comum em crianças. As crianças que apresentam DDAH freqüentemente têm problemas com prestar atenção, hiperatividade e comportamento impulsivo.
O DDAH é sete vezes mais comum em meninos do que em meninas. As meninas são mais propensas a ter problemas com atenção e menos propensas a ter hiperatividade.
Como ocorre o distúrbio de déficit de atenção/hiperatividade?
Em cerca de 70% dos casos, o DDAH é hereditário, principalmente entre os meninos. As pesquisas continuam a se esforçar para encontrar porque esse distúrbio ocorre em algumas crianças, sem história familiar. Alguns fatores que podem contribuem com o risco de DDAH incluem:
• Abuso de substâncias durante a gravidez
• Tabagismo durante a gravidez
• Algumas doenças durante a gravidez
• Um trabalho de parto longo e difícil
• Falta de oxigênio para o bebê durante o nascimento.
• O cordão umbilical ao redor do pescoço do bebê durante o nascimento.

As pessoas com DDAH têm pequenas diferenças na estrutura do cérebro. Essas diferenças se situam na parte frontal do cérebro (área envolvida com o controle-próprio) e em alguns pacientes no centro do cérebro.
Quais são os sintomas?
A hiperatividade, usualmente aparece aos 2 ou 3 anos de idade ou até a primeira série. Os principais sintomas são:
• Problemas de concentração e falta de atenção. As crianças e adolescentes com DDAH mudam de atividade muito rapidamente, freqüentemente não terminam o que começaram. Eles também se distraem muito facilmente por barulhos ou outras coisas ao seu redor.
• Impulsividade. As crianças com esse sintoma freqüentemente reagem rapidamente sem pensar nos resultados. Eles também são impacientes e tendem a interromper outras conversas e começam tarefas sem nenhum planejamento.
• Hiperatividade (movimento excessivo). As crianças hiperativas são excessivamente inquietas. Quase nunca se sentam, e quando sentam, elas usualmente mexem-se ou jogam as coisas.
Sintomas comumente relacionados são:
• Dificuldade em organizar tarefas e projetos
• Dificuldade em se acalmar à noite para dormir.
• Problemas sociais por ser agressiva, barulhenta, ou impaciente em grupos.

Como é diagnosticado?
O pediatra da criança irá questionar sobre os sintomas e irá observar o comportamento da criança, com relação ao DDHA. Para diagnosticar o DDAH, deve estar claro que os sintomas persistem e interferem de forma importante na vida diária da criança. Os pais e professores da criança podem colaborar através do preenchimento de questionários, para a identificação dos sintomas na criança. A criança poderá ser avaliada por um psicólogo ou outro profissional de saúde mental, para a realização de testes de atenção e autocontrole.
Não há testes físicos tais como exame de sangue ou tomografias de cérebro disponíveis, para ajudar no diagnóstico do DDAH.
Existem 3 formas de DDAH:
• DDAH combinada. A criança apresenta todos os sintomas principais: falta de atenção, impulsividade e hiperatividade.
• Predominantemente falta de atenção
. A criança tem problemas com foco e atenção. Essa forma de DDAH freqüentemente não é diagnosticada, porque a criança é muito pouco hiperativa ou impulsiva.
• Predominantemente impulsiva-hiperativa. A falta de autocontrole é o principal problema.

Tratamento
O tratamento do DDAH envolve três principais modalidades:
• Aprendizado de novas habilidades. As crianças com DDAH aprendem a lidar com situações altamente estimulantes, que as distraem e superexcitam. Elas devem aprender a estudar em lugares silenciosos e fazer pausas freqüentes. Na sala de aula elas trabalham melhor em carteiras individuais, do que em mesas coletivas. Freqüentemente um fundo musical instrumental pode também ser útil. Crianças com DDAH necessitam de mais estrutura e rotina diária que a maioria das pessoas.
• Treinamento comportamental: Programas de comportamento simples com recompensas diárias, podem ser bons para ensinar a prestar atenção por mais tempo e a se manterem assentadas.
• Medicamentos: desde 1920, alguns medicamentos tais têm sido usados. Eles são estimulantes, e parece atuar sobre áreas de autocontrole do cérebro. Esses medicamentos não deprimem as crianças, mas aumentam a auto-regulação. Cerca de 70% das crianças com DDAH apresentam uma melhora com o uso desses medicamentos. Os efeitos colaterais mais comuns são a perda de apetite e problemas para dormir. A dosagem de cada criança será ajustada gradualmente, para reduzir os efeitos colaterais. Algumas vezes, os medicamentos são usados apenas nos dias em que a criança vai para a escola.
Até quando podem ocorrer os sintomas?
Os sintomas do DDAH quase sempre perduram da infância precoce até a puberdade. Entre a puberdade e a idade adulta jovem, cerca de metade das pessoas que sofrem de DDAH tem uma redução importante dos sintomas. A outra metade pode apresentar uma mudança leve ou nenhuma mudança nos sintomas na idade adulta. Ser mais paciente e conseguir permanecer sentado são as demonstrações de melhora mais comuns.
Apoio aos pais e professores
As pesquisas têm esclarecido que a inclusão dos pais, no tratamento das crianças com DDAH, é importante para se alcançar o sucesso esperado. Os professores e diretores das escolas também devem estar envolvidos.
Em adição a terapia comportamental da criança, a terapia familiar pode ajudar a criança com DDAH e seus pais e irmãos a lidarem com os conflitos emocionais que quase sempre surgem no processo de manejo dessa condição.

A criança birrenta e teimosa


A birra é uma fase normal, pela qual passam a maioria das crianças entre os 18 meses e 3 anos de idade. Começa quando as crianças descobrem que têm o poder de se negar a responder às solicitações de outras pessoas e em geral, são mais obstinadas do que cooperativas. Elas se comprazem em recusar uma sugestão, não importa se para vestir-se ou despir-se, tomar um banho ou sair da banheira, deitar-se ou levantar-se da cama.

Como tratar uma criança nesta fase?
Considere as seguintes recomendações que podem proporcionar ajuda a você e a seu filho durante esta etapa.

1. Não se ofenda por esta fase normal.
Quando seu filho diz "não" ele quer dizer "Tenho que fazer isto?" ou "Você está falando sério"? Esta resposta não deve ser confundida com falta de respeito. Esta fase é importante para a autodeterminação e identidade da criança. Veja-a com senso de humor.

2. Não castigue seu filho por ele dizer "não".
Castigue seu filho pelo que ele faz e não pelo que ele fala. Como você não pode eliminar o "Não", ignore-o. Se você discutir com seu filho por ele dizer "não", prolongará este comportamento.

3. Dê a seu filho outras opções.
Esta é a melhor maneira de fazer com que seu filho sinta que tem mais liberdade e controle, e isto por sua vez fará com que ele esteja mais disposto a cooperar. Alguns exemplos de opções são deixar que seu filho escolha entre um banho de chuveiro ou de banheira; qual livro ele quer ler; quais brinquedos levará para a banheira; que fruta comerá no lanche; que roupa ou sapatos vai colocar; que cereal comerá no desjejum; de que brincará, dentro ou fora de casa, no parque ou no quintal; e assim sucessivamente. Para as tarefas que não agradem a seu filho, deixe que ele tenha opinião a respeito, perguntando a ele "Quer fazer isso depressa ou devagar?" ou "Quer fazer isto, ou quer que eu faça?" Quanto mais rápido seu filho tiver a impressão de que é ele quem toma as decisões, mais rápido ele passará por esta fase.

4. Não dê a seu filho uma opção quando não houver nenhuma opção
As regras de segurança, tais como sentar no assento de segurança do automóvel, não estão sujeitas a discussão, ainda que você possa explicar o motivo pelo qual se deve obedecer a esta regra. Deitar-se à noite ou ir à escola também não são negociáveis. Não faça uma pergunta quando só existe uma resposta aceitável, mas guie seu filho de forma tão amável quanto possível (por exemplo, "Sinto muito, mas agora é hora de dormir") As ordens como "Faça isto ou você vai ver" devem ser evitadas.

5.Proporcione tempo de transição para a mudança de atividades.
Se seu filho estiver se divertindo e deve mudar para outra atividade, provavelmente será necessário tempo de transição. Por exemplo, se seu filho está brincando com os carrinhos quando está quase na hora do jantar, avise-o 5 minutos antes. Algumas vezes, um relógio de cozinha é útil para que uma criança aceite a alteração.

6.Elimine as regras excessivas.
Quanto mais regras houverem, menos provável é que seu filho se conforme em obedecê-las. Elimine as expectativas desnecessárias e as discussões a respeito se ele colocará meias ou se comerá tudo o que tem em seu prato. Ajude seu filho a se sentir menos controlado tendo diariamente mais interações positivas do que contatos negativos.

7.Evite responder aos pedidos de seu filho com um número excessivo de negativas.
Seja um modelo de afabilidade para seu filho. Quando seu filho lhe pede algo e você não está segura quanto ao pedido, diga "Sim" ou adie a decisão dizendo "Vou pensar". Se vai conceder o pedido, faça-o imediatamente, antes que seu filho comece a resmungar ou suplicar. Quando for necessário dizer "não" diga a ele que lamenta e dê um motivo.