A história de Riacho de Santana mostra um passado economicamente rico, porém com uma marcante desigualdade social, típica do período colonial. Índios em franco processo de dizimação e escravidão de negros, os quais foram fundamentais para o desenvolvimento das principais atividades econômicas, como o árduo trabalho nas minas de salitre exploradas em nosso município. Além disso, os brancos de origem européia, também contribuíram para a formação da nossa população atual, sendo estes, os grandes proprietários de terras destinadas à criação extensiva do gado. Assim, a presença desses três grupos étnicos constitui-se a base do povo riachense, não fugindo a regra da formação da sociedade brasileira. Os primeiros habitantes foram os índios, os quais habitaram a margem direita do Rio São Francisco, mas que se teve indícios de que estabeleceram-se em diversas partes do município. Os primeiros grupos indígenas a serem conquistados foram os Canindés que se destacam em virtude de alguns conflitos. Fixaram-se nas margens do rio Boqueirão, mais ou menos onde se localiza atualmente o povoado de Botuquara, à 14 km do município. Segundo alguns dados, realizados por historiadores riachense, os Canindés se originaram quando os Caaetés se uniram com os Picuris, formando assim um grande exército para se defenderem dos índios inimigos, como os Aimorés. Os primeiros habitantes do município, caracterizavam-se por praticar a antropofagia, enfeitar-se com colares, penas e pinturas. Eram supersticiosos, apreciavam a música e tinham os seus dialetos próprios. Caçavam e pescavam, além de fabricar utensílios de madeira, cerâmica e pedras. Depois do massacre do Sargento-mor José Velasquez Santiago, em 1695 que, influenciado por seu pai Mariano Velásquez, adentrou no sertão à procura de riquezas minerais, os índios Canindés passaram a praticar o nomadismo, penetrando na caatinga do Oeste baiano. Pouco se sabe sobre a vida do primeiro branco a pisar em solo riachense. De origem portuguesa, Velásquez Santiago, soldado de uma antiga ordem de Lisboa, especialista em soltar granadas, chegou à Bahia em 1675, impulsionado pelas riquezas. Em 1695 organiza seu bando e sai pelo sertão à das lendárias e reais minas.
Significado do Nome
Aniversário da Cidade
13 de Agosto
Gentílico:
riachense
População:
30.651 habitantes
CARACTERÍSTICAS:
Clima:
Semi-árido
Temperatura Média:
30º C
COMO CHEGAR:
Localização:
Centro-sul baiano
Limites:
Bom Jesus da Lapa, Macaúbas, Igaporã, Matina e Palmas de Monte Alto
Acesso Rodoviário:
Distâncias:
Da Capital:
846 km
Outras:
TURISMO:
Resumo:
Principais Pontos Turísticos:
EVENTOS:
Calendário de Janeiro a Dezembro:
Maio
- Festejos a Nossa Senhora da Glória (padroeira da cidade). Durante todo o mês de maio são realizadas novenas em diferentes bairros da cidade. No dia 31 de maio é realizada uma missa na Igreja Matriz em homenagem a padroeira.
Agosto
- Comemoração da Emancipação Política com a realização de eventos culturais e a tradicional Festa de Agosto.
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