A preferida entre as flores
Uma rosa certo dia
Num começo de estação
Bela e linda primavera
Fez-se essa indagação
Por que é que entre as flores,
Outra igual a mim não há?
Que encanta os namorados
E logo pôs-se a chorar
Lirio observando aquilo
Quis saber qual a razão
De por causa tão pequena
Rosa chorar de emoção
Virando então para ela
Disse sorrindo assim:
- Chorando devia estar eu
Pois amam a ti não a mim!
Rosa então em maior pranto
Abre mais o seu bocão
E responde em soluços
Com mui grande emoção
Preferida tu não és
Vais viver eternamente
Lá vem vindo um casalzinho
E minha morte é eminente!
Gi Barbosa